Ocultação de Criaturas Mágicas
![](http://24.media.tumblr.com/e0fed6af2e49a81933cecfc67c2714d7/tumblr_mqa9hxXSiZ1s4v62qo2_250.gif
)
Não resta dúvida de que a maioria esmagadora dos trouxas da atualidade se recusa a acreditar nos animais mágicos que seus antepassados temiam. Mesmo os trouxas que veem excremento de pocotó ou rastros de lesmalenta - seria tolice supor que os vestígios de tais criaturas são ocultáveis - parecem satisfazer com a mais inconsistente das explicações não-mágicas. Se algum trouxa tiver o pouco juízo de confidenciar a outros que viu um hipogrifo voando para o norte, as pessoas em geral irão acreditar que ele bebeu ou está "variando". Por mais injusto que isso pareça para com o trouxa em questão, é melhor do que ser queimado na fogueira ou afogado no laguinho pelo povoado.
Então, como é que a comunidade bruxa esconde os animais fantásticos?
Por sortes algumas espécies não precisam de muita ajuda para evitar serem vistas pelos trouxas. Criaturas como o tebo, o seminviso e o tronquilho têm maneiras próximas e extremamente eficientes de se camuflar, e nunca foi necessário o Ministério da Magia intervir para ajudá-los. Por outro lado, há animais que, graças à inteligência ou à timidez inata, evitam a todo custo o contato com os trouxas - por exemplo, o unicórnio, o bezerro apaixonado e o centauro. Outras criaturas mágicas habitam locais inacessíveis aos trouxas - este é o caso da acromântula, nas profundezas da floresta virgem de Bornéu, e da fênix, que faz ninho nos picos de montanhas inalcançáveis sem usar magia alguma. Finalmente, o que é mais comum, temos os animais que são pequenos demais, velozes demais ou gostam demais de passar por animais mundanos e não atraem a atenção dos trouxas - chizácaros, gira-giras e crupes pertencem a esta última categoria.
Ainda assim, há animais em número suficiente que, seja ou não intencionalmente, continuam visíveis aos olhos trouxas, e são esses que geram uma quantidade considerável de trabalho para o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. Esses Departamento, o segundo maior do Ministério da Magia, cuida das variadas necessidades das muitas espécies sob sua responsabilidade, de muitas maneiras diferentes, como veremos a seguir.
Então, como é que a comunidade bruxa esconde os animais fantásticos?
Por sortes algumas espécies não precisam de muita ajuda para evitar serem vistas pelos trouxas. Criaturas como o tebo, o seminviso e o tronquilho têm maneiras próximas e extremamente eficientes de se camuflar, e nunca foi necessário o Ministério da Magia intervir para ajudá-los. Por outro lado, há animais que, graças à inteligência ou à timidez inata, evitam a todo custo o contato com os trouxas - por exemplo, o unicórnio, o bezerro apaixonado e o centauro. Outras criaturas mágicas habitam locais inacessíveis aos trouxas - este é o caso da acromântula, nas profundezas da floresta virgem de Bornéu, e da fênix, que faz ninho nos picos de montanhas inalcançáveis sem usar magia alguma. Finalmente, o que é mais comum, temos os animais que são pequenos demais, velozes demais ou gostam demais de passar por animais mundanos e não atraem a atenção dos trouxas - chizácaros, gira-giras e crupes pertencem a esta última categoria.
Ainda assim, há animais em número suficiente que, seja ou não intencionalmente, continuam visíveis aos olhos trouxas, e são esses que geram uma quantidade considerável de trabalho para o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. Esses Departamento, o segundo maior do Ministério da Magia, cuida das variadas necessidades das muitas espécies sob sua responsabilidade, de muitas maneiras diferentes, como veremos a seguir.
Habitats Seguros
![Imagem](/uploads/1/2/1/6/12168685/758075085.jpg)
É possível que o passo mais importante para ocultar as criaturas mágicas seja a criação de hábitats seguros. Os Feitiços Antitrouxas impedem que invasores penetrem nas florestas, onde centauros e unicórnios vivem, e nos lagos e rios designados para uso dos Sereianos. Em casos extremos, como o do quintípede, áreas inteiras foram tornadas imapeáveis . Algumas dessas áreas seguras precisam ser mantidas sob constante supervisão bruxa: por exemplo, reservas de dragões. Enquanto unicórnios e Sereianos se contentam em permanecer nos territórios destinados ao seu uso, os dragões aproveitam qualquer oportunidade para sair à caça fora dos limites de suas reservas. Em alguns casos os Feitiços Antitrouxas não funcionam, pois os poderes do próprio animal poderão cancelá-los. Tal é o caso do cavalo-do-lago, cujo único objetivo na vida é atrair para si seres humanos, e o do Pogrebin, que sai à procura deles.
Controle de Vendas e Criação
![Imagem](/uploads/1/2/1/6/12168685/785818048.jpg)
A possibilidade de um trouxa se assustar com quaisquer dos animais maiores e mais perigosos foi grandemente reduzida pelas severas penas agora vinculadas à criação e venda de seus ovos e filhotes. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas mantém uma vigilância rigorosa sobre o comércio de animais fantásticos. A Proibição de Criação Experimental de 1965 tornou ilegal o desenvolvimento de novas espécie
Feitiço Desilusório
![Imagem](/uploads/1/2/1/6/12168685/364090678.jpg)
O bruxo da rua também tem sua participação no ocultamento dos animais mágicos. Aqueles que são donos de hipogrifos, por exemplo, são obrigados por lei a encantar a fera com um Feitiço Desilusório para distorcer a visão de qualquer trouxa que possa surpreendê-lo. Os Feitiços Desilusórios devem ser realizados diariamente porque seus efeitos costumam se desfazer.
Feitiços da Memória
![Imagem](/uploads/1/2/1/6/12168685/694995320.jpg)
Quando o pior acontece e um trouxa vê o que ele ou ela não deveria ver, o Feitiço da Memória talvez seja o melhor instrumento para reparar o dano. O Feitiço da Memória pode ser realizado pelo dono do animal em questão, mas em caso de trouxas terem sido seriamente afetados, o Ministério da Magia pode enviar uma equipe de obliviadores treinados.
A Seção de Desinformação
![Imagem](/uploads/1/2/1/6/12168685/162094837.jpg)
A Seção de Desinformação somente intervirá nos casos extremos de colisão magia-trouxa. Algumas calamidades mágicas ou acidentes são simplesmente demasiado óbvios para serem explicados pelos trouxas sem o auxílio de uma autoridade externa. Em tais casos, a Seção de Desinformação entrará em contato direto com o primeiro-ministro dos trouxas para buscar uma explicação não-mágica e plausível para o acontecido. Os esforços ininterruptos dessa Seção em persuadir os trouxas de que todas as provas fotográficas do cavalo-do-lago Ness - ou Monstro do Lago Ness - são falsas já produziram algum efeito no sentido de salvar uma situação que, no passado, parecia extremamente perigosa.